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Not�cia - 7 dicas para lidar com a vontade de comer doces
7 dicas para lidar com a vontade de comer doces
Há diversos gatilhos no organismo que causam aquele desejo por comida. Um deles é o nível de açúcar no sistema sanguíneo, que, quando desregulado, impacta diretamente na produção excessiva de insulina. Isso pode causar enjoos, falta de concentração e muita, muita fome.
Ao serem digeridos, os carboidratos (açúcares e amidos) são transformados em glicose, que é a principal fonte de energia do corpo. Em seu processo normal, a glicose precisa da insulina para trabalhar e ser transportada para dentro das células.
No entanto, quando comemos alimentos ricos em açúcar ou à base de farinha branca, o nível de glicose sanguíneo dispara rapidamente e cai na mesma velocidade, sem nem dar tempo de a insulina agir. O resultado dessa montanha-russa é o desejo incontrolável de comer mais. Isso acontece por que nosso corpo associa a queda dos níveis de glicose à necessidade de se alimentar.
1 - Interrompa o ciclo vicioso!
Evite comer carboidratos simples (ricos em açúcar refinado e farinha branca), tais como bolos, biscoitos e doces. Encha o carrinho do supermercado – e a geladeira – de frutas e verduras no lugar de cookies e nutella. Mas, não seja radical: os carboidratos também são nossos amigos.
2 - Prefira alimentos integrais
Ao consumir cerais (aveia, sorgo, amaranto) ou versões integrais de grãos e massas (arroz, macarrão, pães e até pizza), os níveis de açúcar no sangue também aumentam, porém lentamente, sem prejudicar o fluxo de insulina. Outro benefício dos alimentos integrais é a maior quantidade de fibras que eles contêm, o que garante a saciedade por mais tempo.
E quando a fome é uma constante?
A fome é uma sensação fisiológica causada pelo corpo quando precisa de mais alimento, assim como a luz vermelha no painel do carro alertando que é hora de encher o tanque de combustível. Quando tem fundo emocional, o apetite aumenta só de pensar no chocolate pós almoço ou surge o desejo por muitas paçoquinhas ao fim de um dia estressante. “A vontade de comer pode surgir principalmente por fatores emocionais relacionados a momentos de stress, ansiedade ou tristeza.
Mesmo sem fome, muitas pessoas comem como uma maneira de compensar estes sentimentos”, explica Bruno Sander, especialista em gastroenterologia e diretor clínico da Clínica Sander (BH). Lidar com emoções já é difícil, imagine recusar a sobremesa da sogra? Imposições sociais também podem sabotá-la. Resultado: quilos extras na balança por ter ingerido mais calorias do que o corpo realmente precisava. O que nos leva à nossa próxima dica:
3 - Respire fundo!
Antes de atacar a cestinha de guloseimas do trabalho, respire fundo. Por 15 minutos antes de comer, distraia-se: olhe fotos de bichinhos, ligue para uma amiga, leia mais um trecho do livro, etc. Não dar atenção para essa “fome” vai diminuir o apetite e ainda ajudá-la a lidar com a ansiedade.
4 - Não pule nenhuma refeição
Longos períodos sem comer, além de mexer com o nível de glicose e insulina no sangue, impactam um hormônio chamado grelina. Ele é responsável por enviar ao cérebro a sensação de fome, que é intensificada quando o estômago fica vazio por muito tempo.
Viviane Christina de Oliveira, endocrinologista e metabologista na EndoQuali (SP), aconselha a fazer refeições em intervalos de quatro horas a cinco horas, no máximo. A famosa “regra” de comer a cada três horas deve ser seguida apenas se sentir muita fome. Não deu tempo de fazer um lanche da tarde? Deixe na gaveta opções de snacks saudáveis – como amêndoas, castanhas e frutas secas – para evitar períodos longos de jejum.
5 - Não elimine alimentos do menu
Proibir nunca dá certo: a vontade só vai aumentar. Apenas diminua o consumo de alimentos que não são tão saudáveis assim e permita-se, de vez em quando, comer seu doce preferido. Se devorar uma boa sobremesa apenas uma vez por semana, no fim de um mês seu saldo de açúcar já terá diminuído bastante.
6 - Beba muita água
Sabia que o desejo por doce pode ser falta de líquidos? A desidratação leve, muitas vezes, é interpretada pelo nosso corpo como a sensação de fome. Viviane explica que a confusão acontece no hipotálamo, parte do cérebro que regula tanto o apetite quanto a sede. O estômago roncou e você olha ao redor e vê sua garrafinha de água cheia? Ops... tome um copo de água, aguarde uns minutinhos e coma em seguida.
7 - Elimine o stress
A rotina, a crise e o trânsito são mais do que suficientes para deixar qualquer humano de cabelos em pé. Magna Rosane Cruz, psicóloga e diretora do Instituto Mineiro de Psicologia Aplicada (IMPA Brasil), explica que o stress pode ser entendido como resultado da discrepância entre a demanda de uma determinada situação e a habilidade (ou a falta dela) em lidar com o contexto. “Aprenda a reconhecer seus limites e a ouvir seu corpo. A partir disso, passará a entender melhor o que te faz mal e o que fortalece”, completa.
Além de problemas emocionais, o stress pode desencadear diversos problemas de saúde, como o aumento da produção hormonal da adrenalina e do cortisol. Esses hormônios são responsáveis por manter o organismo em um estado de “alerta” que demanda maior esforço e consumo energético do corpo. E, para dar conta dessa bagunça, a necessidade de alimentos que se transformam em energia com rapidez também aumenta. E qual grupo alimentar faz isso?
Acertou quem disse carboidratos simples, a.k.a doces e pães de farinha branca. Veja só como o ciclo pode facilmente se repetir! Para não ficar refém dessas situações, coloque em prática essas dicas e comece já alguma atividade física que lhe dê prazer. Sua qualidade de vida será potencializada, pode apostar!
Fonte: Tão Feminino
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